Quando uma pessoa fala em cursar gastronomia sempre tem
alguém pra dizer “ hum... quer ser chefe
heim? Coisa boa, só mandar” ou “Estudar
pra queimar barriga em fogão?”. Pois é, existem dois extremos na imaginação
das pessoas, uma de que ser um chefe é não fazer nada e só cobrar dos
subordinados e outra é achar que um gastrônomo ou um gastrólogo só pode atuar
na cozinha.
Pois bem, poucos sabem que um chefe de cozinha antes de ter
este cargo trabalhou por anos como cozinheiro, em longas e cansativas jornadas
de trabalho inclusive aos sábados, domingos e feriados. É preciso entender que
ninguém sai da faculdade sendo chefe, muito menos famoso. Se você pensa em ser
chefe, prepare-se companheiro, pois você terá um longo caminho pela frente.
Por outro lado, para quem pensa que um profissional formado
em gastronomia só pode atuar nas cozinhas, precisa se informar um pouco mais.
Esta formação tem um mercado de atuação abrangente e que vem sendo cada dia
mais exigente.
Além de chefe de cozinha, pode-se atuar como chefe patissiê,
um chefe que se especializa em panificação, confeitaria e sobremesas; tecnólogo
em segurança alimentar, fazendo vistorias em cozinhas industriais e
restaurantes para verificar se as regras de segurança alimentar estão sendo
cumpridas; consultor, prestando assessoria técnica para a abertura de
restaurantes ou para propor melhorias em estabelecimentos já abertos, que pode
ser desde uma alteração no layout da casa até a mudança de cardápios e
fornecedores; gestor, administrando todo o funcionamento do restaurante, desde
a contratação e treinamento de pessoal até os recursos financeiros e contato
com clientes; Desenvolver produtos, criando e preparando pratos usando
alimentos fornecidos por determinada indústria; além das novas profissões, como
o personal chefe, que atuam como chefe de cozinha em residências particulares,
na preparação de cardápios e receitas.
E aí, ainda está pensando que cursar gastronomia é Mandar em todo mundo ou Esquentar a barriga no fogão?
Por Lorena Pereira
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